23 de outubro de 2012

OUTUBRO ROSA ESPECIAL PARA CRIANÇAS E JOVENS NO CEI NAIR DE MACEDO


      O "Outubro Rosa", no Programa Comunidade Escola, CEI Nair de Macedo, foi diferente neste domingo, 21 de outubro. Desde às 10h da manhã foi todo dedicado a prevenção do câncer e diálogo com crianças e jovens, Pois, segundo a Revista Latino-Americana de Medicina, o câncer infantil corresponde um grupo de doenças (tumores sólidos e doenças sistêmicas) que têm em comum a proliferação desordenada e descontrolada de células anormais, comprometendo tecidos e órgãos.
     As estatísticas sobre incidência do câncer em pacientes menores de 20 anos, nos Estados Unidos, indicam que as leucemias encontram-se entre os tipos mais comuns (31,4%), vindo, na seqüência, os tumores de sistema nervoso central (17,6%), os linfomas (12,4%), os tumores de tecidos moles (7,1%), os tumores do sistema nervoso simpático (6,6%), os tumores renais (6,3%), os tumores ósseos (5%) e outros tumores (4,5%). Quanto à mortalidade, constitui-se na segunda causa de morte entre crianças americanas menores de 15 anos.
     No Brasil, anualmente, de 12 a 13 mil crianças menores de 14 anos são acometidas por algum tipo de câncer, e destas, cerca de 70% podem ser consideradas curadas, dependendo da precocidade do diagnóstico. Quanto à mortalidade, apresenta-se como a terceira causa de morte na população abaixo de 14 anos.
     O aumento da sobrevida de crianças e adolescentes com câncer, que ora vem ocorrendo no Brasil, à semelhança de outros países, é decorrente do tratamento multidisciplinar, ou seja, da utilização de métodos de diagnóstico mais apurados; da evolução dos medicamentos e agentes que proporcionam suporte contra infecções; da utilização de novas modalidades hemoterápicas e dos transplantes de medula óssea; do apoio psicossocial e da nutrição adequada. Outro aspecto importante para o aumento da sobrevida é a detecção precoce da doença; no entanto, essa detecção, na maioria das vezes, ainda ocorre de forma acidental.
    Com base nestas informações, tantos as crianças e os jovens que compareceram, puderam participar mais ativamente das atividades, com preocupação, mas também com solidariedade e cidadania. Num primeiro momento confeccionaram o símbolo da prevenção, a fita rosa com as Professoras Monique e Elizabeth, logo depois, no Farol do Saber Clarice Lispector, com as agentes de leitura Ademair e Jaqueline, confeccionaram a Rosa, também símbolo de combate a doença. Ás12h, foram ao laboratório de Informática para assistir vídeos informativos sobre o Câncer infanto-juvenil, assim como o que fazer para ter uma vida mais saudável para prevenção da doença. Ficaram admirados em saber que este tipo de doença também acomete jovens. O jovem Jean, de 15 anos, comentou "Eu não vou ter câncer, pois pratico esportes, tenho uma boa alimentação e não uso nenhuma droga". Com este comentário, os demais também procuraram afirmar suas palavras.
      O vídeo elaborado por pacientes do setor de Hematologia e Transplante de Medula Óssea do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, inspirado no vídeo das crianças de Seattle (Children's Hospital), fez crianças e jovens da comunidade, presente, pensarem um pouco mais na cidadania que é se tornar um doador de medula óssea, sabendo que após os 18 anos, todos podem livremente fazer esta escolha.
       Eis o caminho: a semente foi lançada. Que colhamos bons frutos!

(Notícia enviada pela Professora Coordenadora Elizabeth)









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